Bruna Tessuto

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Essa história precisa chegar a mais olhos, ouvidos e corações. Por isso espero pela próxima edição/reimpressão. Espero que esteja revisando para tal pois quero muito reler e indicar para meus amigos.

Beijos

Madalenna Leandra Alves Martins - São Leopoldo/RS



Leitura finalizada, mas ainda sob os efeitos desses bastidores. A cortina já subiu e continuo procurando as palavras certas para descrever a leitura deste livro tão intenso. Foi como um soco no estômago acompanhar todo o processo da Bea. Como ainda não consigo me expressar como a obra merece - e por não querer largar spoiler dos detalhes do conteúdo - me limitarei apenas a jogar algumas palavras soltas sobre o livro: envolvente, revoltante, instigante, conscientizador e, por fim, necessário! Os bastidores de Emma trazem à tona um lado muito triste da depressão. E não é o de quem está passando por ela, mas de quem está a sua volta. A indiferença e falta de empatia pode vir de quem não imaginaríamos. Eu não imaginei. "Beas", contem comigo! Parabéns, Bruna!

Mitcheia Guma - Porto Alegre



Geralmente quando o texto é escrito em primeira pessoa, tende-se a narrar mais do que mostrar, é mais comum o sumário narrativo. No entanto, Bruna conseguiu criar cenas vívidas, na qual o leitor se sente inserido na história. Embretei –me na trama, entrei na pele de Bea, apaixonei-me por Leon, sofri com ela. Tive ânsia de vômito com ela, raiva, dor. Nunca tive depressão, mas consegui entender o abismo que é essa doença ao sentir o que Bea sentia. Bruna conseguiu passar a ideia, os sentimentos da personagem de forma nua, sem máscaras para o leitor. Não posso deixar de mencionar também a metaficcionalidade da obra. A peça de teatro que eles precisam encenar para a conclusão da faculdade é vivida, sentida e, às vezes, usada como escudo por eles. As duas tramas se entrelaçam. Muitas vezes, sem ver outra saída, Bea usa da personagem Emma para tomar certas atitudes ou falar o que quer em sua vida. Leon também usa desse subterfúgio. Na página 10, Bianca pressagia o fim de “Os Bastidores de Emma”. Sinto saudade dos personagens como se sentisse falta de um amigo querido. Bruna Agra Tessuto é um nome que surgiu para figurar entre os grandes escritores gaúchos no cenário literário brasileiro.

Sinara Foss - Santo Antônio da Patrulha



Hoje encerrei a leitura do livro "Os Bastidores de Emma". Fiquei impressionada com a história, simplesmente emocionante, tocante e uma lição para quem passa por essa doença tão séria que é a depressão. Já era fã da Bruna antes de ler esse livro e agora sou fã número um.

Cristina Balsemão Amaral - Porto Alegre



Como psicóloga, o livro Os Bastidores de Emma me conectou com a dor da depressão e do TEPT. Recomendo a todos os psicólogos que, assim como eu, muitas vezes sentem, sim, dificuldades ao atender clientes com esses transtornos.

Tatiana Spalding - Porto Alegre



O livro de Bruna, para mim, passa a acontecer naqueles momentos que dão fim ao primeiro ato. Por ali, algo se conecta, a personagem assume o que é dela e as palavras encontram a dimensão de verdade artística. Sem dúvida, quando a cortina se abre para o segundo ato, já não somos – leitor e personagens – mais os mesmos.

No segundo ato, acompanhamos a jornada da personagem. Sem dúvida, a melhor parte do livro. Durante a leitura, lembrei da frase “nada mais fácil do que tirar proveito de um bêbado” (Tchékhov). Não só de quem convive com o alcoolismo, mas de doentes em geral. (...)
Ao fim do terceiro ato, quando, de vez, as cortinas se fecham - por ser o primeiro livro de ficção que li com esse tema tão delicado - fiquei feliz com o destino de Emma e Bea. O papel aceita tudo, mas, às vezes, me parece mais sábio o escritor entender que há questões que estão além das suas possibilidades de solução. Fiquei feliz também pela manutenção, até o fim da narrativa, da linguagem acessível, limpa de academicismos e de sentimentos inverossímeis para emocionar o leitor.

Tônio Caetano - Porto Alegre



Ato final, encerro a jornada pelos Bastidores de Emma, sem pausas, assim "como a dor não tem tempo" o prazer de uma boa leitura também não..

Renata Silva - Cachoeirinha/RS



Bruna,

Acabo de ler OS BASTIDORES DE EMMA e lí o último parágrafo duas vezes, a primeira enebriada pela emoção, e a segunda para refletir sobre. A tua narrativa vai ocupando espaços dentro da gente aos poucos, dizendo ao que vem nas entrelinhas, coisa de quem domina a arte narrativa da escrita.
Parabéns, Bruna. De guerreira para guerreira.

Claudia Paixão Etchepare - Porto Alegre/ RS



Os Bastidores de Emma desnudam Bea com coragem e delicadeza. Na narrativa, o relato da autora na voz de sua narradora mostra um caminho de dor, sofrimento, decepções e desencontros, mas, também, a força da rede social e familiar para o enfrentamento da dura realidade, traçando uma rota para superação, sem optar pela falsa saída de resolução total do conflito. É, sobretudo, uma história de resiliência. Mesmo não tendo caráter de auto ajuda, acredito que a leitura do livro pode servir como âncora para jovens e familiares enredados em conflitos. Parabéns.

Maria Avelina Fuhro Gastal - Porto Alegre



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