Alter Ego

José Eron Nunes

Ele verificou nos arredores, não havia uma viva alma no recinto, era somente ele e o dinheiro. Avaliou bem a situação, não tinha a menor possibilidade de alguém sequer sonhar que ele haveria tomado para si, indevidamente, aquela quantia fabulosa. Apenas alguns passos o separavam da independência financeira. Caminhou até o final do corredor, e quando estava prestes a colocar a mão no dinheiro, deu de cara com um espelho enorme. Olhou fixamente nos seus próprios olhos e..., não resistiu aquele olhar perturbador e acusativo. Desistiu de tudo. Droga, maldito espelho delator!

 

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