O livro contém aproximadamente 60 contos, elaborados nos últimos anos, em temas diversos como é a trajetória de vida da autora. São prosas poéticas, contendo histórias ficcionais e toques de realidade que, consciente ou inconscientemente, perpassam o universo da escrita. Os contos têm motivação ancorada em quatro categorias femininas: observação, intertextualidade, memória e imaginação, que suportam a criação literária. O espaço/tempo das tramas coincide com o território e a época da autora. As personagens transitam em cidades grandes e médias, carregando o modo de vida e os sentimentos comuns a seus habitantes. Amor, companheirismo, natureza, conquista, decepção, desejo, preocupação, tomada de consciência, sonho, cuidado, insegurança, respeito, mudança de vida e um pouco de fantasia estão presentes.
Magali Barroso iniciou sua carreira profissional na área Científica e da Educação, sendo mestre (UFMG – 1983) e doutora em Computação (COPPE-UFRJ – 1987). Escreveu três livros didáticos, apresentou trabalhos em congressos e publicou artigos científicos em revistas nacionais e internacionais. Após sua aposentadoria, como professora do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais, abriram-se novas janelas de oportunidade e ela veio a se dedicar à arte e à literatura.
Pertence à Academia de Letras de Teófilo Otoni, ao Instituto Histórico e Geográfico do Mucuri e ao International Institute of Informatics and Systemics, participando do Conselho Editorial Consultivo da Revista Iberoamericana de Sistemas, Cibernética e Informática.
“Ao Verdadeiro Dono” (2017) é seu primeiro de livro de literatura e, em seguida, com Dalva Neumann Keim escreveu “Sob o sol do Mucuri: a descendência alemã em Teófilo Otoni” (2019), e outros a respeito da vida e obra literária de duas poetas dessa cidade. Em 2021, o de Hilda Ottoni Porto Ramos - Dona Didinha e, em 2022, o de Therezinha Melo Urbano de Carvalho. Nesse ínterim escreveu poesias, contos e crônicas, que se encontram em várias antologias com obras literárias de autores brasileiros. Foi editora do livro “Maria José Haueisen Freire: testemunho e reconhecimento de seus amigos e admiradores” (2022), organizou dois livros de Reynaldo Ottoni Porto: “Versos do Passado” (2022) e “Notas Históricas do Município de Teófilo Otoni” (2022), e de Gladiston Vieira dos Santos “Viver Poesia” (2023), além de ter prefaciado o livro “A Estrada Santa Clara no século XIX: caminhos de gentes e vivências no Mucuri” (2017) de Márcio Aschtschin e Leônidas Barroso. Pertence ao atelier de Sandra Bianchi e participou de exposições de arte.